O cooperativismo é um movimento social e econômico pautado na cooperação, na sustentabilidade e no crescimento conjunto. Como não pertence a acionistas, o lucro obtido das atividades são reinvestidos na empresa ou distribuídos aos membros, beneficiando assim a própria comunidade onde a organização está estabelecida.
Esse modelo organizacional se preocupa com o desenvolvimento, aumento de renda, melhoria da qualidade de vida dos cooperados e garantia de concorrência justa no processo competitivo. Para fazer parte de uma cooperativa e adquirir o benefício da geração distribuída de energia, é necessário o serviço de uma administradora.
A Gedisa é uma empresa especializada na administração de cooperativas de geração distribuída. Ela é responsável por organizar grupos de empresários e comerciantes, tudo dentro das regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Com isso, administra todo o processo de contratação, fornecimento e pagamento da geração distribuída, sem que o cooperado se incomode com isso.
No artigo de hoje, vamos abordar o panorama das cooperativas no Brasil e os principais desafios e perspectivas dessa modalidade de negócio. Confira!
Segundo dados do sistema OCB, o cooperativismo está presente em 100 países, emprega mais de 250 milhões de pessoas e não para por aí.
A edição de 2019 do World Cooperative Monitor, publicado em janeiro deste ano, reuniu dados coletados de 4.575 cooperativas de 10 diferentes setores e relatou que as 300 maiores cooperativas do mundo faturaram mais de dois trilhões de dólares em 2017. Se essas cooperativas fossem um país, seriam a 7ª economia do mundo.
O movimento cooperativista no Brasil teve início em 1889 com a fundação da Cooperativa Econômica dos Funcionários Públicos de Ouro Preto, em Minas Gerais. Essa primeira cooperativa era voltada para o setor agrícola, mas hoje em dia o cooperativismo brasileiro é diversificado e atua em 13 diferentes setores, incluindo a geração distribuída de energia. Em 2018 já eram 6.828 operando no país, sendo que 910 delas estão concentradas na região Sul.
Essa região, embora inclua apenas 3 estados, concentra quase metade do número de cooperados de todo o país. Em 2015 eram 42,9% do total. Juntos, os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul geram 52% do total de empregos ligados ao cooperativismo no Brasil. Isso mostra a força e a importância das cooperativas na economia dessa região.
As cooperativas diferem de outras empresas em suas estruturas administrativas e orientação de valores, porém no mercado são competidores como quaisquer outros. A concorrência inclui grandes organizações nacionais e internacionais e, em um páreo cada vez mais acirrado, conquistar espaço, encontrar o equilíbrio entre a lógica do mercado e a coletividade e manter seus membros engajados nas atividades da empresa são os grandes desafios do cooperativismo.
Os desafios são grandes, mas a perspectiva é positiva. Diversos estudos ao longo dos últimos anos apontam uma forte correlação entre a presença de cooperativas em uma região e a melhoria dos índices de educação e desigualdade, provando o papel importante desse tipo de organização na promoção da distribuição de renda e de capital social, e consolidando o cooperativismo como um modelo organizacional sustentável, rentável e eficiente.
O Grupo Ergon, com mais de 15 anos de mercado, atua na gestão e administração de estruturas de geração compartilhada de energia por meio da Gedisa, garantindo tarifas menores para os consumidores e muita economia e rentabilidade para os geradores. Conheça nossas soluções e veja como podemos ajudar a sua cooperativa a crescer.